quinta-feira, 23 de maio de 2013

Resultado da Votação Para o Grêmio Estudantil da Escola Celso Ramos

  • Grêmio de Luta - 258 votos;
  • Jótuns - 215 votos;
  • Brancos e Nulos - 112 votos.

Assim sendo, confirma-se no dia 22 de maio de 2013 a vitória para o Grêmio de Luta! 
Parabenizamos ambas as chapas que se organizaram mantendo a ordem, a ética e a responsabilidade. Contamos com o novo grêmio para junto aos alunos, lutar por uma escola melhor. Assim sendo, QUE VENHAM AS MELHORIAS! 



Texto por Bruna Regina de Borba 

domingo, 19 de maio de 2013



Começou no Celso Ramos mais uma eleição para o grêmio estudantil. Esse ano temos duas chapas concorrendo, JÓTUNS E GRÊMIO DE LUTA.
No dia 13/05 as chapas iniciaram suas divulgações, que foram desde cartazes pelo colégio até a visita em sala de aula para apresentação das propostas.
Então você, aluno do Celso Ramos, fique ligado, busque informações sobre as chapas e escolha a sua! A votação será dia 22/05 (quarta-feira) durante o período de aula e o resultado sairá às 22h30min do mesmo dia.
Busque se interessar pelo assunto, afinal, todo aluno consciente sabe o quão importante é o grêmio dentro da escola. Não deixe de interagir com eles, pois é através dos mesmos que conseguiremos melhorias em nossa escola. Participe e veja essas melhorias acontecerem!




Texto por Bruna Regina de Borba


segunda-feira, 29 de abril de 2013

AUTOBIOGRAFIA: UM DOS MELHORES TEXTOS DO PROJETO




APENAS MAIS UM FINAL NÃO TÃO FELIZ

Tudo era tão normal, mãe, padrasto, irmão mais velho e eu, éramos uma família feliz, com seus problemas e desavenças, mas feliz, e em dois anos, apenas dois anos tudo iria mudar nada seria igual, muitas coisas ainda estavam por vir.
E essa é infelizmente mais uma daquelas histórias sem finais felizes, na qual todo mundo não suporta mais ouvir, mas como não serei nem a primeira e nem a última a ter uma história assim para contar, aqui vai a minha, e como todas as outras ela começa feliz.
            Era um dia comum, apenas mais um dia qualquer da vida de uma pessoa a qual nem o dia e nem a pessoa seriam lembrados. Era próximo do meio dia, hora maravilhosa, hora de estar feliz, afinal é hora de comer, mas havia algo errado, enquanto mamãe preparava o almoço, ela estava chorando, mas como assim chorando? Por que ela estava chorando? Não havia sentido, não havia motivo, estava tudo normal, tudo estava bem, sem brigas, todos haviam acordado bem, mas mamãe ainda chorava, mas por quê? Por quê? Por que o choro? É, ninguém entendia, mas mamãe sempre foi muito amada, e ninguém deixaria ela chorar sem motivo, se fosse algo de errado tentaríamos arrumar, se não tivesse concerto daríamos um ombro amigo, se fosse alguém, bem, aí acertaríamos as contas. Mas estávamos enganados, achávamos que o choro era por uma coisa ruim, e não era, era algo bom, muito bom, que mudaria nossa realidade de vida. Mamãe estava grávida, sim grávida, nossa que noticia maravilhosa! Um irmãozinho ou irmãzinha, nove meses e seria aquela choradeira, aquela bagunça, aquele monte de fraldas no armário e roupas cheirosas, muito cheirosas, com aquele perfeito cheirinho de neném.
            E, assim foi, uma gravidez normal, sem complicações, sem problemas, tudo foi normal, a espera, a ansiedade, os preparativos, e o principal, o amor por aquele pequeno ser se formando dentro da minha mãe, é, a vida é inexplicável, amar uma coisinha tão pequena que você nem pode ver, não pode tocar, mas enfim, amor é amor, e amor você sente, não explica, assim, vamos continuar a historia, porque ela ta só começando.
            Após longos nove meses de espera, o dia sete de março de 2006 chegou, mas muitos devem estar pensando, grande coisa dia sete de março de 2006, não aconteceu nada de importante, é, para a maioria não aconteceu, mas para mim sim, aconteceu, o meu irmãozinho lindo Pedro Henrique nasceu.
            Mamãe acordou às nove horas da manhã com contrações, contrações fortes, e logicamente ela foi para maternidade, e meio dia, meio dia e vinte para ser mais exata, ele nasceu o Pedro Henrique de Espindola veio ao mundo. Até aí tudo certo, você deve estar pensando, nada de mais, nasceu um bebe por parto normal, pronto, agora é só tirar a placenta e serem felizes para sempre, mas espera, a placenta saiu aos pedaços, e se algum resto ficar no organismo, pode levar a morte, a solução é fazer uma cesárea, só para retirar a placenta, e assim foi, a dor e o sofrimento de dois partos, o parto normal e a cesárea, e como a vida não é nem justa e nem simples, para ajudar acabou a luz da maternidade no meio da cirurgia, e como não poderia faltar, os rins de mamãe pararam de funcionar, e tudo isso só para uma criança vir ao mundo, mas graças a Deus e com a ajuda dele, tudo deu certo e tanto mamãe quanto meu lindo e pequeno irmão ficaram bem.
            O tempo foi passando, como aconteceu desde sempre, já que o tempo não para, e meu pequeno príncipe foi crescendo e virando o meu anjinho, e tem muita coisa pra falar sobre meu anjinho, mas isso é outra história para eu contar em outras ocasiões, porque hoje vou me ater apenas ao começo e ao fim da história dessa parte da minha vida.
            Havia passado um ano, e bem, se você parar para analisar um ano é muito tempo, mas no meu caso hoje em dia posso dizer que esse um ano foi pouco tempo, já que foi o único um ano que pude ter meu anjo ao meu lado.
            Um ano representa um marco histórico na vida de alguém, um ano está completamente a aniversário, que está relacionado a festa, e o primeiro ano da vida de um anjinho sempre é comemorado com festa, e assim foi, todo mundo comeu, levou presente, amassou e beijou meu anjo e esse foi u dia muito feliz. E após esse dia muito feliz a vida voltou ao normal, seguiu sua rota, o único problema é que nós não esperávamos que a vida após dois meses de um dia tão especial nos tiraria alguém tão importante, e foi no dia vinte e dois de maio de 2007, as sete horas da manhã, que o meu anjo Pedro Henrique nos abandonou, deixando apenas um vazio, deixando tristeza e dor, porque a vida não é justa, ela não é como nós queremos, ela tem seus caminhos, seus planos, e apenas no final de tudo é que descobriremos o objetivo de tudo isso, e até lá, eu sigo minha vida, eternamente com essa dor no peito que me consome, pois nunca mais terei em meus braços para abraçar e beijar meu lindo anjo, meu bebê, meu irmãozinho lindo que eu tanto amo.











Andressa Florindo André

Texto de um dos livros premiados





Todos os dias eu acordo com a mesma aparência, me levanto, me arrumo, olho no espelho e percebo que nada mudou. Passou o tempo, percebi que as coisas não são mais como antigamente.
Todas as relações que tenho com o meu antigo eu ficaram para trás, só em minhas memórias. Lembro da touca em que todo dia usava. Era como um item mágico criado para me esconder, com ele, escondia os rebeldes cabelos e o corte que me faziam querer usá-lo ainda mais. Além dessa touca que me cobria 50% de minha cabeça, era ela os motivos das brincadeiras que diariamente aconteciam.
Sobre meu corpo vestia sempre grandes casacos, fosse frio ou calor, fazendo alguma atividade física ou não. Usava-os como uma forma de esconderijo, pois sempre um do piores motivos para não me aceitar como fui, era o meu corpo, por ser baixo e estar sempre acima do peso me sentia mal e me considerava um estranho por completo.

Uma das implicâncias era o fato de eu sempre estar de calça de moletom. Desde pequeno acostumado a usar, não me importava por falaram, mas usava também como uma forma de não querer me mostrar nem me aparecer pra ninguém.

Muitas das coisas que aconteciam comigo, todos os sonhos e criações que eu tinha antigamente, acabavam ficando presos a mim mesmo. Pois o medo de me expor era tão grande que não acreditava que era possível me expressar e ser quem eu realmente sou agora. Muitos dos planos que criei ainda são referências para as coisas que pretendo muito conseguir.

Hoje minhas preocupações são outra, vivo diferente e sem receio de quem antigamente eu era. Fiz com que minha personalidade fosse aceita por todos e que meus medos fossem esquecidos para que dessem lugar a uma pessoa espontânea e criativa, que consegue expor os desejos e as vontades que tanto eu almejo.

Apesar de como me vestia antigamente para me esconder, hoje não tenho vergonha de poder usar as roupas que gosto. Tirei a touca, casacos só são usados em dias de frio e minhas calças de moletom não existem mais. Mas apesar de conseguir ser quem eu sempre fui, ainda guardo diversas manias, como tentar me esconder e não aparecer o máximo possível dependendo das ocasiões.

Hoje, apesar de ainda manter certa preocupação ligada a isso, sei que as coisas são completamente diferentes e, todas as vezes que penso em como eu era, vejo que parte das coisas que eu imaginava, ficavam apenas em minha cabeça e que eu me escondia por nada.